terça-feira, 6 de outubro de 2009

Por uma UnC mais universidade - 18

Calúnia, injúria e difamação, a arma dos covardes


Os cidadãos Adriano Ribeiro e Eduardo Bisotto, jornalistas que fazem o “informe” e que o dizem ser “um jornal a serviço da comunidade”, imprimiram panfletos e adentraram no espaço acadêmico na noite de 5 de outubro, para distribuir material gráfico que lhes foi encomendado por um pseudo “movimento a universidade é nossa”.
Achei estranho a presença dos dois colegas de imprensa, já que nunca tinha visto os dois no interior do espaço de convivência, onde se reúnem todos os dias alunos, professores e funcionários, ainda mais vestidos com camisetas “contra a unificação” e distribuindo folhetos, junto a um grupo de quatro alunos. Entretanto, achei interessante a manifestação dos dois jornalistas que atuam “na imprensa livre e honesta” de Caçador, tanto que pedi uma pose, para uma fotografia especial, que será registrada e lembrada na história da imprensa e da educação da nossa cidade, foto esta acima estampada.


No folheto distribuído por Adriano Ribeiro e Eduardo Bisotto, do “informe”, havia menções à minha pessoa, que transcrevo a seguir:

Quem defende a unificação?
Nilson Thomé
“Com ação trabalhista contra a Universidade em andamento, esse é o principal defensor público e mentor da unificação. Em sua gestão frente á direção administrativa, deixou a universidade com um verdadeiro caos financeiro. Auditoria independente realizada após a sua saída mostrou como houve total malversação dos recursos arrecadados pelas mensalidades dos estudantes. Aquele que hoje se apresenta como principal defensor dos acadêmicos é conhecido por ter sido também o mentor de uma cerca em torno da Universidade na época em que o movimento estudantil se apresentava forte no início da década de 90, além de acionar a polícia contra os estudantes. Segundo ele, os coronéis são os outros.”

Respondo-lhes aqui!

Caros amigos:

- Não sou o principal defensor público da unificação. Sou defensor dos interesses da Universidade do Contestado em Caçador. Não nos escondemos no anonimato. Espiem nossa foto no blog , ao lado da bandeira da UnC e com a camisa da UnC. Sou dos participantes do “Comitê em defesa de Caçador e da nossa UnC”, atuando sob pressão de certos coronéis da cidade.

- Fui diretor administrativo da Fundação UnC-Caçador, por duas gestões vencedoras, de fevereiro de 1999 a abril de 2006. Nesta gestão, o Presidente foi o Sr. Celso Zeferino Marini e o Vice-Presidente foi o Sr. Bruno Reichert, ambos empresários de destaque no comércio e indústria de Caçador, pessoas honradas e honestas. O Sr. Bruno Reichert, juntamente com a sra. Glacy Proença Kirschner, responderam pelo setor financeiro da Instituição, ou seja, atendiam a receitas e despesas, cobranças e pagamentos. Mostrem a tal auditoria independente para eles. E, pasmem, faziam parte do Conselho Diretor, neste mesmo tempo de 2002 a 2006, os senhores Augusto Frâncio e Luiz Eugênio Beltrame, que acompanhavam todos os trabalhos de direção e homologaram os atos que pratiquei.

Malversação de recursos? Em nossa gestão construímos o Bloco B, com quatro pavimentos de salas de aula e em parte dele ali instalamos também o Colégio de Aplicação, compramos terreno e construímos o Bloco D, também com quatro pavimentos, num dos quais funciona a Justiça Federal, mais o terceiro pavimento do Bloco A, mais a Ala Administrativa, permitindo a instalação da biblioteca onde está hoje, mais os laboratórios de informática, de enfermagem, de fisioterapia, de farmácia, de psicologia, etc., reformamos o Teatro, o Museu do Contestado e o Ginásio de Esportes, dinamizamos a pós-graduação, criamos a Universidade da Melhor Idade, colocamos a UnC no Projeto Rondon, criamos apenas 15 novos cursos superiores, adquirimos terreno para estacionamento, mantivemos o Programa de Mestrado, construímos a passarela coberta sobre a rua, fora o resto.

Quando fui Diretor geral da FEARPE (1987-1992), a cerca mais alta que existia no campus era a do jardim das roseiras e media 15 centímetros de altura. A cerca horrorosa que hoje cerca todo o Campus da UnC de Caçador foi erguida na gestão anterior, do Presidente Rui Caramori. Quando assumimos, tentei desmontá-la, mas fui impedido, pois “pegaria mal”.

Em 1990, foram os estudantes que, ao lado dos professores e alunos, apoiados pela sociedade local, nos incentivaram a elaborar o projeto de criação da Universidade do Contestado. Quem era manifestadamente contrário a UnC era um aluno, um tal de Espíndola, que num momento tentou agredir o Conselho Curador, o Sr. Elias Seleme Neto, o Sr. Domingos Paganelli, o Bispo Diocesano, e o Sr. Ardelino Grando, e na noite de 5 de outubro de 2009 estava distribuindo estes folhetos ao lado de Adriano Ribeiro e Eduardo Bisotto, contrários à unificação.

Se estou com ação trabalhista contra a Universidade? não, não, amigos. Jamais acionaria a UnC. Trata-se de ação trabalhista pública contra a Fundação UnC-Caçador, presidida por Luiz Eugênio Beltrame, reclamando reposição salarial do que me foi subtraído nos salários desde maio de 2006, além de indenização por dano moral. Esta ação foi impetrada agora, a 09/09/2009 na Vara da Justiça do Trabalho, processo de 1º Grau nº RT 00914-2009-013-12-00-8. Só ingressei com a ação na Justiça porque os atuais dirigentes desta Fundação não levaram consideraram minha reclamação, por escrito, feita antes, no interior da esfera administrativa. Na busca dos meus direitos, só restou o caminho via judicial.

Partiram para a agressão pessoal ! Apelaram para a ignorância !

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