terça-feira, 22 de setembro de 2009

Por uma UnC mais Universidade - 8

A “nova UnC” deve assumir compromissos com Caçador

Reproduzimos aqui a mais recente manifestação, registrada no interior da UnC-Caçador, sobre o processo de unificação administrativa da organização, editada a 19 de setembro pela Associação de Funcionários e Professores da UnC-Caçador, sob o título “ DIRETORIA REAFIRMA A DECISÃO DA AGE REALIZADA EM 16 DE MARÇO DE 2009” e expõe:
“Em reunião realizada no ultimo sábado, 19/09/2009, na Sede Recreativa, os membros da Diretoria tomaram conhecimento dos documentos entregues por ocasião da Reunião do Conselho Diretor da UnC-Caçador, e após discutirem sobre o processo de unificação da UnC, reafirmaram a decisão tomada pela Assembléia Geral Extraordinária de 16 de março de 2009 que, conforme consta da ata, assim se posiciona: A proposta de unificação foi aprovada pela unanimidade dos presentes. Não houve voto contrário e nem abstenção”.
“Também entendeu a Diretoria da AFPUnC, que o processo de unificação deverá ser conduzido por quem de direito for e com maior transparência. Definiu que, nos próximos dias, será convocada uma nova Assembléia Geral para tomarem conhecimento do andamento do processo, manifestando-se sobre as ações já realizadas e propondo alternativas para outros encaminhamentos”.
Infelizmente, no seio da Fundação Universidade do Contestado Campus de Caçador (entidade mantenedora), até aqui responsável pela manutenção da unidade local da UnC (o campus, ou entidade mantida em Caçador), e também contrariando a nota acima transcrita, há um reduzidíssimo número de pessoas, exatamente menor que a quantidade dos dedos de uma mão, utilizando o poder hoje, manifestando posições divergentes às da grande maioria, para a finalização do processo de unificação administrativa e de simplificação da Universidade do Contestado.
Pode parecer incrível, mas... esta posição contrária, rejeitada pela maioria, ainda que em parte merece ser acolhida, da mesma forma como merece respeito a posição de praticamente toda a comunidade acadêmica (alunos, professores e funcionários) dos cinco campi da UnC e das sociedades locais (autoridades, empresários, lideranças, políticos) das cinco cidades-sede de unidades da UnC, incluindo Caçador. Então, por que se deveria acolher este contraditório?
Na sociedade democrática e, principalmente, no âmbito de uma universidade, a diversidade de opiniões deve ser respeitada a todo custo. As diferenças nas ideologias, nos procedimentos, nos pensamentos, nas manifestações e nas atitudes, mais a desigualdade, são a alma da diversidade, se ficar compreendido que toda e qualquer unanimidade é burra! todo o consenso é duvidoso! Uma universidade que se preze como tal, sabe que é no conjunto das diversidades que se obtém a unidade e que é pela maioria que se ganha, jamais pela unanimidade ou pelo consenso.
As pessoas que conduzem e que estão concluindo o processo de unificação administrativa da entidade mantenedora da Universidade do Contestado, neste mês de setembro de 2009, todas sérias, cautelosas e responsáveis, podem considerar como aceitável uma parte das reclamações apresentadas por temerosos dirigentes de Caçador, se bem que a maior parte do rol de alegações (ou melhor, “reclamações”) sequer deveria entrar na pauta das discussões pela falta de cabimento, haja vista terem sido redigidas por quem está muito distanciado das raízes, não se formaram educadores, não militam na Educação e bem pouco entendem de Educação.
A sociedade caçadorense, que está significativamente representada e sempre presente na Assembléia Geral e no Conselho Curador da Fundação UnC-Caçador, a nossa antiga FEARPE, pode, deve e tem o direito de obter garantias (por escrito, preferencialmente) dos responsáveis pela condução do processo de unificação administrativa, de que, com a simplificação, não haverá nenhum prejuízo para o Município de Caçador, com relação aos direitos adquiridos e as obrigações desta entidade local, ao passar seus bens móveis e imóveis, corpóreos e incorpóreos, materiais e imateriais, para a “nova UnC”. A transição terá que ser clara e cristalina, para se evitar dissabores no futuro. Será como um “termo mútuo de garantia” firmado entre pessoas sérias, cautelosas e competentes. Não há nenhum mal e nada demais em se fazer isso. Então, sem mais delongas, de uma vez por todas, escreva-se isso e assine-se em baixo!!!

Nilson Thomé, 22/09/2009.

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